terça-feira, 30 de agosto de 2011

Abraão Batista - Mariana nº21

Abraão Batista nasceu em Juazeiro do Norte, no Ceará, dia quatro de Abril, em 1985. É poeta e professor de biofísica universitário aposentado, formado em farmácia. Faz cordéis a mais de trinta anos, trinta e um anos para ser exato. Quando menino, sua mãe o contava histórias de cordel, daí se encantou com a obra. Sua mãe era de Pernambuco e seu pai era potiguar, se conheceram e casaram em Juazeiro do Norte, no Ceará, onde Abraão nasceu e vive até hoje.
Como onde vivia não havia cursos do colegial, estudou em Fortaleza, lá ele fez segundo grau e sua faculdade. Morou em frente ao estabelecimento de sua irmã, que ficara viúva naquela época. Conheceu sua mulher, pernambucana como sua mãe, então eles se casaram e voltaram para Juazeiro do Norte. Na época o governo não tinha condição financeira para montar laboratórios no interior. Abraão foi suspenso, por conta do escândalo nacional de exames de mentira, e ele foi ver navios, mergulhou vinte e dois anos no magistério. Em 1968, nasceu sua segunda filha por isso começou a fazer xilogravuras e cordéis. Quando o Papa caçou 44 santos católicos. Usando esse assunto, fez um cordel chamado “A entrevista de um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, que obteve um bom resultado. Apesar de nunca ter resistido à literatura, se esforçou a uma produção que já chegou a 190 títulos de cordel. Uma de suas obras que teve mais sucesso é: "O Homem que Deixou a Mulher para Viver com uma Jumenta na Paraíba".  Abraão, leva suas obras a várias regiões do Brasil e do mundo, é fundador do Centro de cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero, isto é, um lugar onde juntam vários artistas, que cooperam para a organização e valorização da atividade do artesanato da cidade.
                                                   Abraão Batista
                                                          Abraão Batista 




Alguns cordeis:
          

                                                Convesa da Caapora com o Saci Pererê

                                                        A anatomia do Beijo


Varios Cordeis... 


                                   

sábado, 20 de agosto de 2011

Cordel- Blog

Personagens:

Meu nome é Queijo
Sou um rato muito bagunçeiro,
Gosto que me deem um beijo
E adoro dormir em meu travesseiro

Sou uma abelhinha,
Mas podem me chamar de Zoiudinha
Sou muito sapequinha,
E adoro minha barriguinha.

Harry Potter é o meu nome,
Salvo vários animais
Faço muitos feitiços
Por isso sou demais!

Meu nome é Lilica
E adoro me aventurar.
E com meus amigos,
Eu gosto de brincar..

Meu nome é Banguela,
Vivo com a Cruela,
Pois sou um morcego.
E eu gosto muito dela!

Cruela sou eu
Tudo é meu,
Odeio o mundo
Por isso, todos vão ao fundo.

História:

Haviam três amiguinhos
Que navegavam no barquinho,
Todos juntos brincavam
E também cantavam.

Como toda história tem um lado das trevas.
Havia Cruela uma malvada sereia,
Que gostava de comer areia
Cruela tinha um capanga chamado Banguela
Que tinha um forte amor por ela.

Em um belo dia, uma coisa aconteceu
Estavam dormindo no barquinho
Quando a sereia apareceu
Com seu canto misterioso petrificou os amiguinhos.

Banguela cansado das ordens de Cruela,
Levantou uma placa e Harry Potter chamou
Em sua vassoura mágica voou
E logo ele chegou.

Desesperado Banguela tudo contou
Cruela tentou fugir
Mas Harry Potter a matou
E novamente, todos voltaram a sorrir!


 imagem do cordel - Mariana nº21


Imagem do cordel - Thais nº29




segunda-feira, 30 de maio de 2011

Definição- Isabela n13

O modernismo brasileiro foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX. Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920.

O Modernismo tem três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo, a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.

São Paulo se caracteriza como o centro das ideias modernistas, onde se encontra o fermento do novo. Do encontro de jovens intelectuais com artistas plásticos eclodirá a vanguarda modernista.



A Boba

Carnaval em Madureira

Chapéu Azul


Vittorio Gobbis - Thais nº 29

V ittorio Gobbis, nascido em 20 de janeiro de 1894 e morreu em São Paulo. Ele foi um importante pintor desenhista, gravador e restaurador ítalo – brasileiro.Havia nascido em voltas de pinturas, porém seu pai não gostando dessa idéia decidiu colocar em uma casa de parentes para que trabalhasse com o comércio.Não gostando dessa idéia Gobbis resolveu fugir da casa e ir para Trevisco para aprender mais sobre a arte plástica.Lá, teve um ateliê  especializado em restaurar quadros, começando a aprender técnicas para restaurar.
         Mesmo tendo um ateliê em Veneza resolveu ir para São Paulo a procura de novas oportunidades. Chegando não teve muitas dificuldades para fazer amizade.Começou a sobressair dos outros, assim provando sua competência e seu amor pela arte.
         Uma de suas exposições foi em 1931 onde ele foi convidado por Lucio Costa a participar do Salão da Escola Nacional de Belas Artes.E no ano seguinte fundaram a SPAM Sociedade Pró-Arte Moderna que ficou muito conhecida.
Restaurou o afresco da Santa Ceia pintado por Antonio Gomide em 1965.
Ganhou medalha de ouro no Salão Nacional de Belas Artes em 1935 (expôs na 1ª e 2ª Bienais), recebeu o prêmio aquisitivo no 4º Salão Paulista de Arte Moderna em 1955 e no Salão Paulista de Belas Artes de 1956.
Um ato retrato de Vittorio Gobbis.


"Mangas" uma das obras de arte de Vittorio
Fontes:Wikipedia

domingo, 29 de maio de 2011

Antão Soares - Liliana n.o 19

Antão Soares foi um músico, clarinetista, que mais influenciou no início do século XX. 
Era sergipiano e viveu quase toda sua vida no Rio de Janeiro, lá virou professor do Conservatório de Música e participou das primeiras apresentações com Villa-Lobos.
Tocava música erudita modernista, onde era misturada música romântica com a moderna. A novidade confundia os críticos. Confusão que misturava conceitos e preconceitos.
Grupo de músicos mordernistas
Ele tocou com Villa-Lobos (compositor) e Ary Ferreira (flautista) a música “Choro no 2 para flauta e clarinete’’ que foi apresentada em publico pela primeira vez em 1925, um ano após de ser composta.
Em 11 a 18 de fevereiro de 1922, Antão Soares e outros músicos modernistas famosos como  Villa Lobos, Guiomar Novaes, Ernani Braga, Frutuoso Viana, Paulina D'Ambrosio, Lucília Villa-Lobos, Alfredo Corazza, Pedro Vieira, Orlando Frederico participaram do movimento modernista na Semana da Arte Moderna.





Apresantacao de Villa com Antao





Cartaz da Semana da Arte Moderna


            http://6fcavalomarinho.blogspot.com/2009/05/antao-soares.html


sexta-feira, 27 de maio de 2011

SARAH JIN HEE KIM Nº28 7A

O histórico do modernismo no Brasil

O modernismo surgiu no século XX, ele é uma pintura com cores fortes e uma pincelada leve, os pintores criaram esta arte para mostrar que a arte fora do Brasil também era valiosa.
Anita Malfatti e Tarsila do Amaral foi uma dessas artististas elas fizeram os primeiros manifestos sobre o Modernismo fazendo as pessoas perceberem que estavam sendo etnocentricas.
 
Algumas das pinturas foram:


 
Abaporu-Tarsila do Amaral.

O farol-Anita Malfatti
Fontes:http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=441
Livro: Modernismo

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cassiano Ricardo - Mariana nº21

Cassiano Ricardo Leite nasceu dia 26 de julho de 1895, na cidade de São José dos Campos, e morreu, aos 78 anos, dia 14 de janeiro de 1974, no Rio de Janeiro. Ele foi poeta, jornalista e ensaísta brasileiro.
Em 1917, formou-se em direito no Rio de Janeiro. Foi para São Paulo, trabalhou como jornalista, e chegou a criar jornais. Em 1924 criou uma revista modernística, A Novíssima. Em 1928 fez um livro,ilustrado por Di Cavalcante chamado “Martim Cererê”,pode ser chamado também de “mito do Brasil Menino”, seu livro mais conhecido, é baseado no mito do Saci-Pererê, demonstrando um acordo entre os índios, os africanos e os portugueses .Esqueceu das ideias das obras de Plínio Salgado, grande escritor e jornalista brasileiro, Cassiano funda com Menotti del Picchia o grupo da Bandeira, em 1937, neste mesmo ano, entrou para a Academia Brasileira de Letras. No ano de 1950, liderou o Clube da Poesia. Em 1954, foi para Paris dirigir o Escritório Comercial do Brasil. No ano seguinte, resolveu ocupar cargos públicos.
Suas obras, exploram temas nacionais, temas da realidade e do cotidiano.
Apesar de ter escrito um dos maiores classicos da literatura brasileira, Cassiano Ricardo, fazia poesias por própria vontade. Até hoje, sua poesia vem sendo o índice mais expressivo das várias modificações por que tem passado a poesia brasileira nestes últimos cinquenta anos.

Uma de suas poesias mais famosas:


Papagaio gaio

Papagaio insensato,
que te fêz assim?
Que não sabes falar
brasileiro
e já sabes latim?

Papagaio insensato,
ave agreste, do mato,
que diabo em ti existe,
verde-gaio,
que nunca estás triste?

Papagaio do mato,
se nunca estás triste,
quem foi que te ensinou,
por maldade,
a palavra saudade?

Papagaio triste,
papagaio gaio,
quem te fez tão triste
e tão gaio,
triste mas verde-gaio?

Papagaio gaio,
quem te ensinou,
em mais
do mato, a repetir,
papagaio,
tanto nome feio?

Gaio, papagaio,
gaio, gaio, gaio,
que repetes tudo...
Antes fosses
um pássaro mundo.

Papagaio do mato,
se nunca estás triste,
quem foi que te ensinou,
por maldade,
a palavra saudade?

Papagaio, gaio.
Gaio, gaio, gaio.
Outras obras:
Dentro da Noite (1915)
Vamos Caçar Papagaios (1926)
Borrões de Verde e Amarelo (1926)
Martim Cererê (1928)
O Sangue das Horas (1943)
Um Dia Depois do Outro (1947)
Poemas Murais (1950)
A Face Perdida (1950)
O Arranha-Céu de Vidro (1956)
Poesias Completas (1957)
22 e A Poesia de Hoje (1962)
Algumas Reflexões sobre Poética de Vanguarda (1964)
Jeremias Sem-Chorar (1964)

Foto de Cassiano Ricardo.


Livro "Martim Cererê", um dos livros mais famosos de Cassiano Ricardo e Di Cavalcante.

Livro: "Vamos Caçar Papagaios", Cassiano Ricardo

Fontes:
http://www.coladaweb.com/resumos/martim-cerere-cassiano-ricardo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Martim_Cerer%C3%AA 

 http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Modernismo22/CASSIANO_RICARDO.htm

http://pt.shvoong.com/books/biography/1659719-cassiano-ricardo-vida-obra/