Como onde vivia não havia cursos do colegial, estudou em Fortaleza, lá ele fez segundo grau e sua faculdade. Morou em frente ao estabelecimento de sua irmã, que ficara viúva naquela época. Conheceu sua mulher, pernambucana como sua mãe, então eles se casaram e voltaram para Juazeiro do Norte. Na época o governo não tinha condição financeira para montar laboratórios no interior. Abraão foi suspenso, por conta do escândalo nacional de exames de mentira, e ele foi ver navios, mergulhou vinte e dois anos no magistério. Em 1968, nasceu sua segunda filha por isso começou a fazer xilogravuras e cordéis. Quando o Papa caçou 44 santos católicos. Usando esse assunto, fez um cordel chamado “A entrevista de um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, que obteve um bom resultado. Apesar de nunca ter resistido à literatura, se esforçou a uma produção que já chegou a 190 títulos de cordel. Uma de suas obras que teve mais sucesso é: "O Homem que Deixou a Mulher para Viver com uma Jumenta na Paraíba". Abraão, leva suas obras a várias regiões do Brasil e do mundo, é fundador do Centro de cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero, isto é, um lugar onde juntam vários artistas, que cooperam para a organização e valorização da atividade do artesanato da cidade.
Alguns cordeis:
Convesa da Caapora com o Saci Pererê
A anatomia do Beijo
Varios Cordeis...
Bibliografias e links: http://www.mauc.ufc.br/expo/2002/03/abraao1.html